28 de janeiro de 2015

O ser e o não ser

Era ela. Todavia, ela não era mais a mesma.
O olhar desviou-se do de sempre
Basta olhar para perceber que está diferente.
Entretanto, não se pode esquecer que quatro anos se passaram.
Ah! Quanta transformação cabe em quatro anos!
Ainda é cedo para dizer se suas convicções alteraram-se, ou se apenas amadureceram.
Se essa coisa de mudança é boa ou ruim, não há consenso.
Mas quanta divergência produz-se em quatro anos!!
Parece que a distância, as companhias e a solidão afetaram seu ser.
O cabelo enrolado? Uma nova forma de se mostrar ao mundo.
Não são apenas outros sonhos: é uma nova expectativa do viver.
Ainda é ela. Conquanto, não a de sempre.